JANELAS
Nessas
janelas, o tempo dispara:
já
me brindou com as manhãs amenas
dando
passagem às brisas serenas;
lembranças
que, com nada, se compara
Nessas
janelas, o vento não para:
soprando
o peso das coisas pequenas
deixou-me
só o que importa; apenas
o
que à alma é ternura e o que sara
Essas
janelas que já viram tanto;
tristeza,
amores, choro, riso, pranto
hoje
me mostram, do rumo, o centro:
Por
fora, vemos mas não enxergamos
e,
quando isso, mais nos dispersamos;
chegou
a hora de olharmos pra dentro...
JANELAS
- Lena Ferreira – jan.14
Comentários