IMPRESSÃO

É mais um dia em almas suam onde verbos flutuam. Onde um tanto mais de poesia anda por essas ruas tingidas por um sol que, não tarda, arde. Caminha, sem grandes alardes. Caminha e vai descalça rumo a um horizonte de nuvens isento, por hora sem vento. Atento, o poeta observa seus mais vários passos e no mesmo compasso, seus dedos dançam, no teclado ou no maço de papel, coreografando a sua impressão. E da visão que seus olhos permitem, que sua alma captura, que suas mãos alcançam, um verso salta solto da suposta clausura abraçado ao tema. E daí pro poema, nada há de censura.


IMPRESSÃO - Lena Ferreira -

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