PARESCÊNCIAS
I-
Olhos cheios
de uma água que
entorpece
que, parece, só mais
cresce
anuviando a razão
II-
Olhos cheios
de gotinhas de saudade
que, parece, por
maldade,
o vento assopra à
vazão
III-
Olhos cheios
de uma nuvem que galopa
que, parece, a alma
ensopa
dimensionando a aflição
IV-
Olhos cheios
de uma chuva que não
tarda
que parece só aguarda
do vento, outra direção
PARESCÊNCIAS – Lena
Ferreira – jun.14
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